Novidade na Área [ NOIZE = MÚSICA ]

Sei que o título é clichê, mas isso não muda a minha satisfação! A mesma que me faz vir aqui escrever/demostrar a minha alegreia ao chegar na minha faculdade e no bar encontrar uma revistinha bem da interessante: NOIZE

A capa aí ao lado já mostra bem ao que veio a revista e faz total justiça ao subtítulo 'do underground ao mainstream'.

Abrindo dou de cara com o mais puro conteúdo musical; desde trivialidades do glorioso mundo do entretenimento a reportagens/entrevistas com bandas nacionais e internacionais com conteúdo. Colunistas que comentam sobre MPB, reggae, hip-hop, punk, metal, eletrônico e alternativo. Também tem crítcas de CDS que tão aí na roda, lançamentos, velharia, coletâneas, live... com direito a estrelinha e tudo! ^^

E a linguagem?! Simples, direta, sem frescuras.

Não gosto muito de revistinha 'estilo hype', aquele tipo (entende-se linguagem) que ninguém conhece, muitas vezes ninguém entende e a maioria das pessoas fingem ser doutoras no assunto.

Gostei muito da NOIZE por dois motivos?

1º Por ser uma revista que se propõe a informar, entreter e culturizar sobre a música gratuitamente.

2º Ela é clara, simples sem comprometer o conteúdo.

Resumindo: quem tiver como, pegue, leia, olhe, releia a NOIZE, pois de fato vale muito a pena!

Agora é ficar no agurde do site que imagino ser tão bacana quanto é no papel.

* a foto é da capa da 1ª NOIZE e foi retirada do site www.noize.com.br

DICA DUPLA DE CD - MARÇO - STOP THE CLOCK E/OU SKIN AND BONE

Final, final da calmaria de Porto Alegre, final das férias ( para quem teve), final do verão..

Início das aulas, volta para o trabalho e início do outono!

Março é um mês de (re)começo.

Para mim que vivo a vida com trilha sonora, março começou num pique beeeem bacana!

A dica desse mês é um misto de calmaria com rebeldia...

Oasis lança no mercado uma coletânia com seus maiores sucessos intitulada Stop The Clocks. Não gosto dos irmão Gallagher, acho que a arrogância e o estilo ' sou drogado, sou o melhor, e ninguém é tão bom quanto eu' não me agrada em absolutamente nada... mas reconheço que eles são bons, o som é bom, a raiva é audível nas músicas...

O outro cd que indico o Skin and Bone do Foo Figthers, que também faz uma viagem pela carreira da banda, mas acústico. Sim, eles estão girando o mundo (e com a possibilidade de vir para POA) com uma coletânea acústica. É mole ou quer mais?!

Coletâneas são uma boa opção para os 'New Pobre' como eu.

Mas o que são os New Pobres? São as pessoas que ñ tem grana pra comprar todos os cds da banda que gosta e espera ela lançar uma coletânia ( ou pirateia na cara dura mesmo..isso se tiver gravador de cd) , são os estudantes que frequentam faculdade particular com finciamento, são os que vão a lugares onde o ingresso é 5 pila... e outras variáves!

A gente se vira como pode né!

Ato II - A Loucura fala sobre a mulher

‘Júpiter, não sabendo do que fazer, me chamou, como de costume, para me consultar. Dei-lhe então um conselho digno de mim. “Faça uma mulher, eu disse, e a dê ao homem como companheira. É verdade que a mulher é um animal extravagante e frívolo; mas é também divertida e agradável. Vivendo com o homem, ela saberá, com suas loucuras, temperar-lhe e suavizar-lhe o humor tristonho e rabugento.”
Quando Platão parece duvidar se deve colocar a mulher na classe dos animais racionais ou dos brutos, quer apenas nos indicar com isso a extrema loucura desse sexo encantador. (...) Uma mulher é sempre uma mulher, isto é, sempre louca, ainda que se esforce por disfarçá-lo.
Não creio que as mulheres sejam tão loucas ao ponto de se zangarem com o que digo aqui. Sou do sexo delas, sou a Loucura; provar que são loucas não é maior elogio que se pode fazer delas? De fato, considerando bem as coisas, não é a essa Loucura que elas devem agradecer por serem infinitamente mais felizes que os homens? Não é dela que recebem aquelas graças, aqueles atrativos, que elas têm razão de preferir a tudo, e que lhes servem para acorrentar os mais orgulhosos tiranos?
(...) E, se os toleram tudo nas mulheres não é , não é unicamente em vista do prazer que delas esperam? E esse prazer, o que é se não a loucura? Estaremos convencidos dessa verdade se atentarmos a todas as futilidades que um homem diz, a todas as loucuras que ele faz com uma mulher, sempre que tem vontade de gozar de seus favores.’

Elogio da Loucura – Erasmo (pg. 29 e 30 - L&PM)