domingo, junho 28, 2009

DICA DE CD MÊS DE JUNHO - ALGUMAS COISAS.

Vamos abrir os trabalhos com Pearl Jam.
Desde o show em Porto Alegre no ano de 2005 que não pego o cd que tenho deles para ouvir, e sinceramente, melhor hora não tinha do que esta: fim de semestre com milhões de coisas na cabeça.
Apresento a vocês uma belíssima coletânea que reúne as melhores músicas da banda de 1993 a 2001. Pearl Jam Rearviewmirror (greatest hits 1991 - 2003) traz dois cds, um com uma proposta mais 'positiva do mundo', o Up Side - que eu não tenho ouvido, e o segundo cd com uma proposta mais 'decadente do mundo', o Down Side - esse escuto TODO dia.
Como esse final de semestre não está sendo fácil, destaco aqui as músicas: Black, Betterman, Given to Flay e Immortality.
De todas Immortality tem um sentido todo especial por dizer a frase mais certa de todos os tempos... 'cannot find the comfort in this world'.



Depois deste pequeno surto dramático, tem gente que ainda te mostra coisas bem interessantes.
Em junho, mês conturbado, também re-descubro Orishas.
Já conhecia, já gostava, mas agora com dois cds deles, posso falar mais.
Orishas oferece aos ouvidos um hip-hop cubano muito do bom, pois realmente eles falam muito com base nequele ritmo cubano que só cubanos tem.
Gritando palavras de ordem, malandragi, mano, correntão, calça folgada, a caráter mesmo.
Confesso que hip-hop me cansa, mas Orishas nem um pouco!
A lo Cubano e El Kilo, são realmente ótimos.
Destaco dos dois as seguintes músicas: Hay un son, A lo Cubano, 537 Cuba, Nací Orishas, El Kilo e Elegante.





E para fechar essa mistura absurda que só se vê na Amalialândia, também ouvi e cantei um bom e velho fado com Madredeus!
Tenho uma coletânea que montei, reunindo as melhores músicas do cd Antologia de Madredeus e Dias de Madredeus.
Sem palavras pra TANTO sentimento. Teresa Salgueiro é fora de série, coloca sentimento em casa nota, em cada refrão, em cada sensação de distância, aquela coisa portuguesa do mar, aquela coisa de mundo grande.
Destaque para: As Montanhas, Adeus..e Nem Voltei, Amanhã, Vem, Ao Longe o Mar e Paraíso.





Sabe que apensar de sons totalmente diferentes, os três apresentam uma coisa em comum, que para mim tem feito todo a diferença: a viola.
Pearl Jam, Orishas e Madredeus, cada uma a sua maneira, toca uma viola absurdamente sentimental, cada qual ao seu tipo de lamento.
Não tenho como ficar sem uma viola que se lamenta, pois muito dos lamentos dela, são os mesmos meus.