quinta-feira, abril 26, 2007

Enquetes deveras importantes

Enquete:
A descoberta de uma substância com a mesma composição inventada da kriptonita é uma prova de que:
( ) A vida imita mesmo a arte
( ) Talvez o criador do super-homem soubesse mais do que tenha dito
( ) O Super-Homem existe mesmo. Assim como os Supergêmeos e o Chapolin


AEUHEAUHEAUAEHUAEHUAEHEAUHEAUA
AEUHAEUHAEUHAUHEAUEAHUEAHUEAH!


Resultados:
A vida imita mesmo a arte 18.71%
Talvez o criador do super-homem soubesse mais do que tenha dito 23.09%
O Super-Homem existe mesmo. Assim como os Supergêmeos e o Chapolin 58.2%


UHEAUHEAUEAHUEAHUEAHAEUHEAUHEAUEA
HUEAHAEUHEAUHEAUHEAUEAHUEEUHUAEH !


Já que não dá pra ir pro limbo, pra onde você prefere ir?
( )Paraíso, óbvio!
( )Purgatório, não gosto de extremos
( )Inferno, porque o Paraíso soa muito monótono
( )Só chegar em algum lugar depois de morto já seria bom
( )Não dá pra ficar por aqui?


AEUHEAUHEUAHAEUHAEUHAEUHEAUAHEUAEA
EAUHUEAHEAUHEUEHUAEHAEUHEUEHEUAHEA!


Resultados:
Paraíso, óbvio! 30.02%
Purgatório, não gosto de extremos 1.53%
Inferno, porque o Paraíso soa muito monótono 7.65%
Só chegar em algum lugar depois de morto já seria bom 20.65%
Não dá pra ficar por aqui? 40.15%


EAUHUEAHAEUHEAUHAEUHEUAHEUEAHUAEHU
AHEUAEHUEAHUEAHUEHAEUHEUHAEUEHUAHE!


GENIAL!

Esse tipo de coisa vocês encontram no Clic RBS!
www.clicrbs.com.br

UHEAUHEAUHEAUHAEUHAEUHEAUAEHUAEHUE
AUEHUAEHUAEHAEUHEAUHEAUHAEUEAHUAEHU!

sexta-feira, abril 20, 2007

Pa-lha-ça-da!


Acho que eu devo tá ficando loca (não louca, loca) mesmo!
Eu tenho 24 anos. Acho (isso é bem típico) que tô naquela fase entre mulher, adolescente, 'não sei o que quero', 'não sei o que sou', ' não sei onde vou parar' e blá, blá, blá...aquela fase onde existe um graaaaande vazio, mas uma ascendência intelectual possível.
Hoje lendo algumas notícias sobre o glorioso mundo do entretenimento musical, me chamou a atenção uma notícia: 'Cantora pop xinga Bush e diz que é bissexual'. O título se refere a cantora Lily Allen, que dizem ser um dos novos expoentes da música. Sinceramente não acheio o CD dela tudo isso, mas enfim, acho tão engraçado esse tipo de declaração. Primeiro, que me interessa se ela é bissexual, se ela tá enjoada de pintos pequenos? Que me interessa se ela acha o governo Bush uma merda? Ela tem é que cantar, caralho! Se a pessoa se propõem a ser cator(a) faça isso!
Acho sinceramente uma palhaçada essas guriazinhas como a Lily, a Amy Winehouse e agora a nova louca do pedaço Britney Spears falando e fazendo merda, dando showzinho em bar sem calcinha, fazer show bêbada...
Cara não consigo entender, para que todo esse espetáculo paralelo?!
Tirando a Britney, a Lily e a Ami tem voz. Não haveria nenhuma necessidade de tudo isso, não teria necessidade da Ami demitir o agente porque ele disse que ela bebia demais nas gravações, não haveria necessidade da Lily ter cancelado a sua turnê nos EUA porque também bebeu.
Um bando de guriazinha sem noção! Se minha mão estivesse aqui diria que é falta de laço! (um dos grandes problemas da pós-modernidade)
Vocês podem até me dizer: 'ela tá na mesma fase que tu, o tal vazio intelectual, dúvidas sobre o seu ser, sobre o mundo', ou 'nãããããã... isso é atitude, isso é a personalidade, isso é a marca dela, fulana é assim....' , 'ela tem talento, ela pode!', 'ela é novinha, não sabe o que tá fazendo...', 'o showbizz está sufocando a moça'.. aaaaaaaaaaaaaaah pára com isso!
Meu na boa, se tu tem talento usa ele como deve ser usado!
Se tu quer criticar o governo através da tua música, primeiro entenda-o, se quer falar de sexualidade, saiba da sua própria antes de criticar, apoiar ou questionar sobre. Quer beber, beba, todo mundo faz isso, todo mundo fica bêbado um dia ou sempre, mas pelo amor de Deus, é fiasco fazer isso na profissão, mesmo que a tua profissão seja ser uma pop star.
Acho sinceramente uma falta de respeito com os fãs, sim porque apensar do comportamento elas tem fãs, desmarcar shows, xingá-los, ser grosseira... agradeça a eles que compraram o teu CD, cantam as tuas músicas e compram os ingressos pra te assistir...sem eles não há razão de ser do artista e também não tem ganha pão.
Que fique claro que não estou criticando o CD, ou as músicas, ou o trabalho, questiono o comportamento. Fiasco sem necessidade.
Quem tem real talento, não precisa desse tipo de mídia, canta, dança (quando se propõem a isso), faz show na boa, na sua, como tem que ser.
As pessoas tem que fazer o que tem vontade, mas acho que aí entra o bom senso.
Acho que falta pra essas gurias uma coisa que era o principal motivo de ser músico, o prazer no que se faz!
Por todas essas atitudes só posso entender que elas viraram cantoras porque não tinham nada mais interessante pra fazer, ou porque é o que tem, e não porque cantar lhe proporciona prazer.
Daí o que acontece? Isso tudo que eu li.
Complicado, muito complicado.

domingo, abril 15, 2007

NADA MENOS QUE O INFINITO

Já fui outra, puta, esposa, corna, promíscua e muito infiel. Quase que por princípio: a favor da liberdade, contra a fidelidade. Já traí por esporte, vingança, tesão, falta do que fazer, perversidade, paixão. E poucas vezes menti - a verdade como forma de redenção. Talvez nunca tivesse amando.
Acreditei durante muito tempo que, depois do esfacelamento da instituição casamento, a maior contribuição para um novo modelo de relacionamento havia sido dado por Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre. O modelo "viver em casas separadas e conciliar amores contingentes desde que não atrapalhe o amor necessário" parecia, sem sombra de dúvida, perfeito. Para quem pode, não para quem quer.
O par Simone-Sartre tinham uma cumplicidade inabalável em muitos sentidos: na linguagem, no intelecto, no afeto. Eram paceiros incondicionais. Tinham tamanha confiança um no outro; tinham um desejo enorme de fazer de suas vidas, também elas e não só as obras, uma experimentação éticas e estética; tinham tamanha solidez simbólica e amorosa que foi possível abrir a relação e arcar cm seus riscos.
Na selva urbana dos amores líquidos, estabilidade como a deles é cada vez mais rara. Na jungle o que se pode almejar ao final de quase toda balada é trepar, trepar, trepar com um , com dois ou três, com uma ou outra; encontrar alguém pra nos salvar de nós mesmos, mesmo que por um instante; inventar um jeitro de tapar esse buraco que insiste em irromper no peito.
Nesse fluxo incrível de diferentes experiências, nessa múltipla possibilidade de escolha, no meio desse volume de gente, de corpos, de carne humana; casamento, família, fidelidade parecem uma caretice sem fim, alguma coisa completamente fora de moda.
Hora de voltarmos a ela.
Nada mais comtemporâneo, necessário, urgente que ser fiel até o último fio de cabelo, que desejar no amor nada menos que o ilimitado, que acreditar no pra sempre, escolher alguém, se expor inteiramente avertigem do outro. Amar demais, amar sem medo, amar pra caralho, deixar o amor brilhar dentro do peito, amar com todas as partes do corpo.
Quanto mais eu amo eu sou fiel, mais livre me sinto. Quando mais eu dedico o meu desejo somente a uma pessoa, mais liberdade eu experimento. Quanto mais eu conheço o outro, maiseu me apixono. Quanto mais eu converso, mais quero conversar. Quanto mais eu quero, mais quero tudo.
Pelo fim do casamento burocrático, inerte e covarde. Sejamos grandes. A favor de uma coragem de meter a mão nas feridas, nos problemas, nas dificuldades e se reinvetar dentro da relação. Ou não, e ter a coragem de assumir a felência, e romper e partir pra outra. A dor muitas vezes é civilizadora, luto não mata.
A favor da liberdade feminina, do fim total desses padrões arcaicos de que mulher feliz é mulher casada. Mulher feliz é mulher que trabalha, trepa, vive, tem amigos, ganha grana, pensa, dança, gargalha.
E, se necessário for, não ter filhos. O casamento sem filhos é sustentado, exclusivamente, pelo desejo. Essa é uma forma de atualizar, cotidianamente, o prazer de viver junto.
Não se apegue àquele discurso de que o mercado masculino está difícil. Não é papo é verdade, estatística: já deu no Fantástico. Então, invente soluções. Viaje, conheça gente em outros lugares do mundo. Entre em sites, arrume um macho na Internet. Ou parta para o lesbianismo - depois dos avanços da indústria do sexo, pau não é mais problema.
Mas, se preferir ser amante, então seja amnate por convicção. Daquelas que não querem um relacionamento estável, mas encontros eventuais, sexo conhecido, alguma cumplicidade com um homem que não fique para o café-da-manhã - graças a Deusa. O que não dá é ficar maldizendo as esposas e querendo se tornar uma delas. Se conformar com a posição de amante wannabe, por mais amor que se sinta, não rola. O pior lugar que se pode estar na vida é no meio do caminho.
Nunca se conforme com menos que tudo.


o texto acima é da Antonia Pellegrino, 27, é escritora e roteirista, está presente na antologia Dentro de um Livro e edita o blog www.invejadegato.blogger.com.br



Ponto de vista interessante, não?!

DICA DE CD - ABRIL - TWENTYSOMETHING

O CD que foi lançado em 2003, mas que esta nas minhas mãos desde o início de abril, está na ponta da lingua!
Jamie Cullum 'apareceu' no Brasil graças a Mind Trick, uma trilha de novela das 8h (que na verdade é às 9h). Sinceramente acho que o segundo trabalho dele, Catching Tales não me agradou tanto quanto esse aí da foto.
Sendo o primeiro CD de sua carreira, começou bem, regravando grandes sucessos e fazendo os seus, dando a sua cara a eles, sua voz e seu piano.
Não conheço muito de Jazz, na verdade nada, mas achei bem interessante.
Gostei das letras do moço, dos arranjos inusitados, da versão da música do Hendrix, Wind Cries Mary. Amei All at Sea. Adorei What a Difference a Day Made e These are the Days.
De repente eu esteja indicando esse CD para abril porque ele reflete muito do que ando sentindo, muito do que ando não entendendo, muito do que penso sobre as coisas ou o que eu deveria pensar. Porém ele tem uma calmaria, uma tranquilidade...
Sem grandes preocupações (e algumas incompreensões) se tiver oportunidade, escute esse CD.

quinta-feira, abril 12, 2007

Uma verdade que não é inconveniente e sim apenas uma verdade

Ontem assisti o documentario do All Gore, Uma Verdade Incoveniente.
Tenho a dizer que o documentário é ótimo, tem doses perfeitas de informação, crítica aos governos, em especial o dos EUA, sentimento, drama, realidade.
Uma realidade que me surpreendeu, e com essa surpresa descobrir um grande homem que tem como ambição conscientizar.
Depois do drama pessoal com seu filho, All Gore começou a rever algum de seus conceitos e decidiu que sua vida era muito mais do que vinha fazendo. Decidiu estudar mais ainda sobre um assunto que já conhecia a fundo que é a questão do meio ambiente.
Queria aproveitar e ressaltar aqui, um coisa que All Gore disse, sobre seus professores da faculdade, que houveram dois que ajudaram ele a se tornar o homem que ele é hoje. Acho que poucas pessoas podem dizer isso, que um professor de fato mudou suas vidas, pelo menos eu posso dizer que ainda não encotrei 'aquele' mestre, gostaria muito.
Mas voltando ao documentario; All Gore realmente toca na ferida, fala a verdade, mas não por falar, por promoção ou por sensacionalismos, fala porque sabe, fala porque se preocupa, fala porque acredita naquilo e fala principalmente porque sabe das futuras consequências.
Não foi um documentário feito a moda caralho, foi um documentário feito por uma pessoa que viajou o mundo todo e viu com seus olhos o que estava(está) acontecendo e ficou tão atônito que decidiu fazer alguma coisa.
Ta aí, alguém que decidiu fazer alguma coisa, pelo menos falar alguma coisa, atirar a merda no ventilador sem frescuras. Mostrando o rosto, mostrando os rostos.
Sabe o que mais me deixou inquieta ao assistir a Verdade, foi não saber por onde começar, o que fazer diante de tanta informação e uma realidade que sinto a cada calor de 38ºC em Porto Alegre.
Não assistam o documentário apenas porque o meio ambiente é o assunto em voga no momento ou porque ele ganhou o Oscar de melhor documentário e melhor canção original, mas sim porque ele traz informações valiosas e nos faz reavaliar pensamentos, atitudes, políticas e governos.
Foda vai ser a gente mudar o pensamento que mais é predominante. Peter Singer em seu livro Ética Prática diz que desde o começo o homem sempre acreditou que a natureza existe exclusivamente para servi-lo, isso está escrito inclusive na Bíblia. Na verdade ele não tinha noção do que se tornaria o mundo e que o avanço tecnológico desenfreado seria um dos fatores do efeito estufa, mas agora a nossa realidade é: nós incondicionalmente, urgentemente, indipensavelmente devemos servir a ela, a natureza, ao planeta.