Ensaio sobre religião e ética

Neste semestre tenho aula de religião.
E depois de um texto entregue em aula, me pus a pensar sobre as religiões.
Indiferente de suas crenças, raízes e culturas, cheguei a algumas conclusões - que inclusie foram entregues ao professor em trabalho.
Me agradou escrever sobre, mas confesso que se realmente escrevesse tudo o que penso sobre as religiões, em especial a católica, acredito que passaria raspando na disciplina, pois o professor, apensar de ser muito esclarecido, é padre.
Sem mais delongas segue o texto, que mais está para um 'ensaio opinativo' que fiz sobre a questão de religão e ética.
No texto apresentado fala-se sobre subjetividade moral, onde cada um cada um sabe o que é bom para si, o que é certo e o que é errado.
Discordo disso, apensar de saber que as pessoas 'trabalham' com uma ética/moral parcial, pela metade.
Simplesmente acredito que não existe meia ética, ou meia moral; ou você faz o que é certo, o bem, ou não faz.
Quando Sócrates em 399 a.C. foi levado a julgamento em Atenas por 'corromper' os jovens ao falar 'de uma força interior que o detinha quando prestes a fazer algo errado", o filosofo apresentava ao mundo os primeiros esboços do que conhecemos hoje como consciência, consciência ética, confundida algumas vezes com caráter. Ainda sim sua contribuição maior foi a ética, a ciência do 'fazer o bem'.
Diante da individualidade que vivemos na pós-modernidade o foco socrático da ética deve voltar a ser discutido, pois nunca o confronto do indivíduo com o abismo de si mesmo foi tão forte.
A fé é importante porque o simples ato de acreditar em alguma coisa - seja no que for - nos dá força (e algumas vezes resignação) para continuar.
Todavia seria um bom (re)começo para a humanidade lembrar da ética, da moral, pelo simples 'pensar e fazer o bem' porque o homem que age eticamente vive feliz.
Vladimir Nabokov diz que " a um homem livre não faz falta um Deus", mas a liberdade referida só é legítima se o homem for ético e não passar por cima dela por interesse pessoais.
Creio que pessoas que possuem fortes valores, tem consciência que a vida em sociedade é repartir (seja um pedaço de pão, um apartamento, espaços físicos, vivências, sentimentos), agem eticamente, fazem o certo, mesmo que isso lhes custe algo valioso.
Para essas pessoas um Deus - uma entidade maior - pouco explica ou diz.
Questões que angustiam o homem, como a clássica 'de onde viemos e para onde vamos?' advém muito mais da ansiedade natural do homem em temer o que não sabe e o que não entende. Reconheçamos que não estar no controle da situação é às vezes desesperador.
Obvia parece esta última frase, mas vou mais longe, penso também que a religião não deixa de ser um 'remédio placebo', para que as pessoas se sintam melhor(consciência) diante das coisas ruins que fazem ou mesmo assistem.
Aparentemente radical meu comentário, mas com alguma lógica.
Responder a estas questões e todas as outras que a ciências e toda sua lógica não conseguem é sim muito interessante, mas não tão importante, na minha opinião, quanto ser ético.
Ser ético tem como consequência uma consciência tranquila, e o resultado disso é bem ao próximo e a si mesmo.
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